segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Artistas de rua chamam atenção no Centro de Pelotas


Foto: Moizes Vasconcellos

Sérgio e seu inusitado Vassourolão
    Por: Tânia Cabistany
    taniac@diariopopular.com.br
    Tem novidade para todo lado. Na praça Coronel Pedro Osório, o som do “vassourolão” do músico Sérgio Espírito Santo Ferret Filho anima as tardes de quem passa, de quem está e de quem passa e resolve ficar. No calçadão da rua 15 de Novembro, o artista Vinícius de Jesus Cardoso atiça a curiosidade de todos, que logo se aglomeram para tentar descobrir como ele faz para controlar os movimentos de Moisés, nome dado ao boneco com cabeça de papel, tronco e membros de lã, que obedece qualquer ordem de seu criador.

    Ambos garantem que podem ganhar a vida como artistas de rua e viajam para todos os cantos do país para garantir seu sustento. Atrair a atenção do público é primordial e a criatividade para que isso aconteça, conta. Sérgio, por exemplo, criou um instrumento musical adaptando o cabo de um violão às cerdas de uma vassoura. Resultou no “vassourolão”. Ele também criou um microfone que tem como base uma lata de azeite. Já fez de várias marcas, mas optou por uma: “O galo canta”, disse.

    Com 30 anos de idade e dez na estrada, o músico começou suas criações com os restos de materiais que o pai, eletricista, levava para casa e dava para as crianças brincar.

    Moisés 
    Há 17 anos Vinícius de Jesus, 35, criou Moisés, um boneco que o obedece em tudo. Totalmente artesanal, o brinquedo desafia a curiosidade de qualquer um. Ele dança, senta, levanta, faz abdominal. O comando, aparentemente, é pela voz de seu criador ou por palmas. Mas ele diz só revelar o segredo a quem comprar sua criação, que custa R$ 10,00.
     

    O que é Para Formalidade?




    • O formal e o informal são apenas polos de uma atividade menos delimitável, de um campo de ação heterogênea, que chamamos para-formal. Por formal entendemos: a cidade regulamentada, urbanizada e inscrita nos sistemas legais, sistemas urbanos estáveis e previsíveis; por informal: a cidade precária, cidade sem controle do Estado, cidade ilegal, cidade não cadastrada nem planificada. Pretende-se em certa esfera do urbanismo e do desenho de políticas públicas, que o informal seja a exceção do formal. Para evitar essa dualidade chamamos de para-formal o lugar do cruzamento do formal (ou formado) e o informal (ou em formação) do previsível e do imprevisível; da cidade em formação, porém também da cidade em desagregação, dos processos urbanos conflitivos, friccionantes ou catastróficos.